terça-feira, março 30, 2010

terça-feira, março 23, 2010

Viva, sim. Só correndo

São inúmeros os puxões de orelha pela falta de atualização. Mas tô correndo. Muito. E acabo usando meu tempo de postar para... dormir. Gente, eu ando precisando tanto dormir!
Seguindo a rotina de 4h de ônibus + 12 h em sala de aula + 4 h no ônibus de volta = 20 h semanais de ar condicionado, minha rinite resolveu pirar e o que inflamou foi a garganta, estou numa rouquidão medonha e numa tosse cretina.
Como não tenho dormido muito, o organismo não reage, então está meio... foda, com o perdão da expressão.
Não que as coisas estejam ruins. Estou amando cada minuto no mestrado, apesar dos textos teóricos em espanhol (sim, tenho problema de ler em espanhol, me enrolo menos no inglês e sinto profunda saudade dos textos em italiano da USP) e do Kant, os professores são ótimos, os colegas divertidos e estar em ambiente universitário rejuvenesce meu cérebro em uns quinze anos. Até de almoçar em R.U. eu gosto. Isso porque nem recebi bolsa ainda, que teoricamente é a parte mais divertida.
Encontrei amigas muito queridas nesse findi, mas isto está na minha personalidade bailarinística.
Dei uma abandonada nas aulas de derbake, mas pretendo retornar em muito breve. Fiz umas brincadeiras na festa de sábado e meus toques estão simplesmente medonhos. O pobre do Tuerlinckx vai ter que começar tudo de novo.
Também ando precisando de mais assiduidade nas aulas da Dai.
A parte boa é que comecei dança cigana com a Sayonara Linhares e está sendo uma experiência simplesmente fantástica, completamente diferente de tudo que eu já fiz em dança até aqui. Na verdade, a dança parece ser só um efeito colateral positivo no meio daquilo tudo que é a aula.
Enfim, não me abandonem e mandem notícias. Prometo aparecer sempre que possível. Até mais.

sexta-feira, março 05, 2010

E eu lhe digo com quantos formulários se faz uma bolsista CAPES

Com muitos, senhoras e senhores, muitos mesmo. E com abertura de conta bancária, muitas fotocópias, quaquilhões de assinaturas, reconhecimento em cartório, horas de espera em variadas filas.
Mas eu pedi por isso, não foi? Pedi. A vida vai entrando no normal.
A pensão que eu reservei era um muquifo infecto de dar arrepios. Muita, muita poeira. Teias de aranha a granel, uma barata espatifada sorrindo para mim no chão do banheiro, E mofo, muuuuuuito mofo. Não deu para mim.
Por sorte eu tinha uma amiga na cidade, que vai me receber num esquema infinitamente mais civilizado por um valor muito mais módico. E vocês acreditam que a vaca velha que administra a pensão fez questão de ficar com o valor integral do valor que eu tinha pago a título de reserva, embora eu só tenha passado uma noite lá? Eu disse que não estava pedindo nada de volta, só devolvendo as chaves. Infelizmente, sou um bicho que tem o primeiro reflexo sempre educado, senão tinha mandado ela enfiar o dinheiro no cu, que é o que gente filha da puta deve fazer. Enfim.
Foi a diária mais cara da minha vida. E que serviço!
Mas a boa novidade, na facul, é o que "srs. Burocratas", ou seja, os secretários que me guiaram pelas veredas da documentação acadêmica, são muito mais gente boa que o esperado e foram superqueridos comigo. E, olha, meu povo que não está acostumado com universidade, isso nem de longe é a regra. Minha experiência em secretarias tem sido das mais estressantes, com muitas explicações mastigadas, princípios de bronca e caras feias, com a honrosa exceção da dona Ema, nossa secretária do jornalismo na ECA, que sempre foi "uma mãe" para nós. Ela facilitava tanto para a gente que quando peguei meus primeiros entraves burocráticos nem sabia como começar.
O Jandir e a Irene, entretanto, parecem ser da mesma estirpe da dona Ema e, se não fazem por nós, pelo menos mantém a relação o mais desestressada possível. Beleza.