sábado, janeiro 30, 2010

Match Point - Woody Allen

Sim, o filme.

Eu me dei conta que já estive exatamente na mesma situação que a Nola. Incluindo o fato de eu não ter começado a coisa, da pessoa ter insistido e tal e coisa. Igualzinho.
A merda do Woody Allen é que ele pega esse tipo de situação e te deixa exposta, desnudada em todo seu ridículo. É patético ver como, na cabeça de um homem casado, podemos nos converter rapidamente de uma grande paixão em um um incômodo exasperante.
Fiquei cogitando se não escapei de um tiro nas fuças porque não engravidei (e olha que eu queria e tentei de todo jeito) ou pela segura distância que separa São Paulo do Rio de Janeiro.

Mas a grande questão é: por que raios os homens (casados, que insistem em ter casos fora, para não generalizar) têm de ser tão cretinos? Por que falar em amor quando eles só querem uma trepada espetacular? Pra que mentir tanto, meu Deus?
Todo mundo sabe que hoje em dia a gente dá do mesmo jeito, porra. No meu caso, teria rolado de boa. Só que sem a expectativa de um filho e de um casamento, claro. Talvez não com a mesma entrega.
Será que é da entrega que eles precisam para a trepada ser espetacular? Fico pensando se esse tipo de gente, quando se masturba, estimula o sexo ou o umbigo...

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Aos (bem) poucos vão me mandando as perguntas...

UPDATE: Está começando a bombar! Adoro isso! Nasci para ser entrevistada...rsrs (Gritem comigo: Nar - ci - so! Nar - ci - so! Nar - ci - so!)

E eu vou respondendo... Vão fuçar, quem sabe vocês não se animam?

sábado, janeiro 23, 2010

Responsabilidade, liberdade, alegria

Olá, todo mundo!
Ando bem mais ausente desse e dos meus outros blogs do que antes, né? Na verdade, meio distante da internet, embora continue olhando email todo e blogs preferidos e bla, bla.
É que minha mãe de 72 anos se mudou para minha cidade, mais especificamente para pertinho da minha casa. Ela morava sozinha na cidade dela, sem ninguém da família por muito perto (minha irmã estava a uma hora e meia de carro) e se virava bem. Por conta disso, imaginávamos que a adaptação dela seria tranquila.
Mas ela teve crises de angústia (pânico?), alucinações, seus problemas de visão (ela tem catarata e problemas de retina em função da diabetes) se acentuaram. Com tudo isso, ela não consegue nem sair do próprio apartamento sozinha e minha presença diária está se fazendo necessária.
Eu sei o que você, leitor, está pensando. Sim, isso é um problema, mas não, não é nenhuma tragédia.

É a primeira vez que eu cuido de alguém de verdade na minha vida. Sou uma filha caçula que optou por não ter filhos. Gatos são criaturinhas que se administram praticamente sozinhas e ainda tem R. para ajudar.
Claro que, podendo optar, todo mundo escolheria uma vida com menos responsabilidades. Mas, pela primeira vez, elas não me assustam.

Tive medo, ainda quando ela resolveu se mudar, que ela fosse ocupar todos os espaços da minha vida e me tirar toda a liberdade. Mas aí eu descobri que eu cresci e que consigo impor limites e continuar vivendo minha vida no meio de tudo isso.
Ainda faço minhas aulas de dança e derbake, ainda encontro minhas amigas para papinhos. Com a chegada da querida Vivi Amaral na cidade, tenho feito isto até com mais freqüência que antes. Só estou com um pouco menos de tempo para a "vida virtual". E mesmo assim estou aqui, não estou?

Descobri, aos quase 40, que responsabilidade e liberdade não são excludentes. E que tudo isso traz muita alegria. Estar com ela bem, saber que sou responsável por esse bem estar, me faz muito feliz.
Sim, em março começo o mestrado e vou ter que contratar uma pessoa para passar algumas horas com ela nos dias em que estiver montando monografias ou fazendo aulas em Santa Maria. Mas tudo tem seu tempo e seu lugar.

Continuem escrevendo seus blogs que eu continuo aparecendo. E comentem por aqui também, que eu aprecio muito a presença de vocês. Até breve

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Popularidade

Você começa a medir a sua pela "chuva" de perguntas no seu formspring. Oh, oh!

sexta-feira, janeiro 08, 2010

Curiosidade mórbida

Eu tenho uma pergunta na ponta da língua para o povo que se incomodou tanto comigo no ano que passou. Esse povo que me perguntou se minha vida teria sido boa algum dia, que me achou louca e inconsequente por largar um emprego "estável" onde eu era tratada como escravinha, que se revoltou contra meu umbiguismo insuportável, que achou que eu gastei tempo demais comigo mesma e se chocou com minha demora em resolver questões emocionais.

Porque, sim, eu tive problemas muito sérios em 2009. E, sim, ainda tenho problemas, nenhuma vida é perfeita. Mas eu vivo a vida de um jeito que eu amo viver. Porque mesmo no meio do furacão, eu não parei um único minuto de correr atrás dos meus sonhos. E os estou alcançando, um a um, apesar de.

Então, me conte, amigo incomodado: e você? O que tem feito da sua vidinha?

Por nada. Só pra saber.