sábado, janeiro 30, 2010

Match Point - Woody Allen

Sim, o filme.

Eu me dei conta que já estive exatamente na mesma situação que a Nola. Incluindo o fato de eu não ter começado a coisa, da pessoa ter insistido e tal e coisa. Igualzinho.
A merda do Woody Allen é que ele pega esse tipo de situação e te deixa exposta, desnudada em todo seu ridículo. É patético ver como, na cabeça de um homem casado, podemos nos converter rapidamente de uma grande paixão em um um incômodo exasperante.
Fiquei cogitando se não escapei de um tiro nas fuças porque não engravidei (e olha que eu queria e tentei de todo jeito) ou pela segura distância que separa São Paulo do Rio de Janeiro.

Mas a grande questão é: por que raios os homens (casados, que insistem em ter casos fora, para não generalizar) têm de ser tão cretinos? Por que falar em amor quando eles só querem uma trepada espetacular? Pra que mentir tanto, meu Deus?
Todo mundo sabe que hoje em dia a gente dá do mesmo jeito, porra. No meu caso, teria rolado de boa. Só que sem a expectativa de um filho e de um casamento, claro. Talvez não com a mesma entrega.
Será que é da entrega que eles precisam para a trepada ser espetacular? Fico pensando se esse tipo de gente, quando se masturba, estimula o sexo ou o umbigo...

4 comentários:

Anônimo disse...

Risos! O umbigo, flor.

Vivi disse...

Fico pensando se esse tipo de gente, quando se masturba, estimula o sexo ou o umbigo...

kkkkkkkkkkkk, perfect!!!!!

(perguntas que me inquietam essas tuas....)holoto

Sahi disse...

O problema é NOSSO umbigo, tão pequeno e vulnerável. Até o nosso koo é maior, por isso tomamos sempre, hehehe!

Anônimo disse...

Putz, Samy! Tu é muito perspicaz nessas frases!!! rsrsrsrsrs
Passei só pra dizer que AMO esse filme (apesar de cortar os pulsos) e que também já me identifiquei com a dita personagem outrora... mas águas passadas.
O Woody Allen sempre dá um jeito de sutilmete colocar o dedo no pudim. Adoro!