segunda-feira, março 17, 2008

Revertério

Tarde de calor na Fundação. Eu e C., meu amigo e nosso assessor de imprensa, somos  os mais formigas e acabamos convencendo L., a contadora e também minha amiga, a "rachar" um pote de sorvete no armazenzinho da esquina. Sorvete de bombom, uma doçuuuuuuuuuura.
Mal acabado o quitute, crise de cantoria em C. Quatro e meia da tarde, todo o calor do mundo e  o moço começa a cantar... Amado Batista! Sim, senhoras e senhores, nada menos que o rei do brega em todo seu esplendor.
Passados alguns minutos o moço se torce e põe a mão na barriguinha. Eu e L., imediatamente, nos voltamos para ele.
- Mas me deu uma dor de barriga agora. E o pior é que eu não sei se é do sorvete ou se é da música...
-...

terça-feira, março 11, 2008

Um dia que segue outro dia que segue outro dia

Olá, pessoas! Desculpe se fiquei muitos dias sumida. Não estava deprimida, nem com algum problema. É que viver tem me tomado um tempo imenso da agenda.
Pode parecer pouco, mas não é. E eu tenho vivido muito. E observado. E curtido.
Observo sobretudo os seres humanos, as relações humanas, como se dão. Vejo as pessoas caindo como patinhas nos arquétipos de seus signos solares e rio, lembrando do meu velho amigo Rafa.
Outro dia eu tive que fazer serviço de rua e estava chovendo. Eu fiquei pensando o que eu poderia fazer na chuva que não era possível fazer no tempo seco. Cantar! Com o chuvaredo, ninguém te ouve. Comecei a cantar Smiths alto, como há tempos não fazia e fiquei com saudade do meu primeiro namorado - que ainda hoje é um dos meus melhores amigos e pessoa muito relevante na minha vida.
Em geral, almoço com o Esposo - e é uma delícia. Marcar encontro com o próprio marido, sabe como é? Pena que vou ter que cortar esse hábito daqui a pouco - senão a gente não consegue economizar para mudar de casa e todas as outras coisas que planejamos.
Outro hábito artístico pouco usual é ficar treinando o oito maia (o danado) enquanto pego a fila do banco. O mais discretamente possível. Eu acho.
Vou ver se tiro umas fotos do jardim maravilhoso do meu escritório e posto para vocês babarem de inveja. Tenho que me lembrar sempre de adorar esse jardim, antes que vire daquelas coisas tão boas com as quais a gente se acostuma na vida.
E ultimamente me deu uma saudade de brincar com giz de cera...rs (Sim, é uma piada muito interna.)