sábado, fevereiro 06, 2010

Coisas que simplesmente não funcionam

Eu amo essa cidade, todo mundo sabe. Mas aqui acontecem coisas inacreditáveis, que irritam muito meu laivo de personalidade capricorniana, determinada pelo meu Saturno.
Eu preciso que as coisas funcionem como devem funcionar, mas às vezes...

Ontem, pressionada pelo calor muito intenso na cidade (não preciso dar detalhes, vocês vêem noticiário, né?) fui ao Shopping (é mais Centro Comercial, mas deixa para lá) João Pessoa (que é pertíssimo de casa), comer alguma coisa sob ar condicionado. A recepção gelada no térreo foi muito reconfortante. O estranho era sentir que, conforme íamos subindo, a temperatura aumentava. Foi chocante chegar no terceiro andar (onde funciona a praça de alimentação!) e constatar que o ar condicionado estava simplesmente desligado! Só uma ventilaçãozinha muito furreca funcionava, as pessoas suavam nas mesas... E nós suamos muito também, enquanto decidíamos para que outro shopping iríamos para comer...

Resumindo a ópera, pegamos um ônibus (um T5, também com ar condicionado desligado...) e fomos para o Shopping Praia de Belas. Lá, pelo menos, tudo funcionava no prédio inteiro. Comemos e fomos dar uma volta. Estou querendo comprar um livro para o mestrado. Resolvi dar um pulo na Saraiva Mega Store para ver o preço.
Chegando lá, testei três leitores de código de barras, mas todos estavam desconectados. Procurei uma funcionária e pedi que ela visse o preço para mim. Ela estava do lado do terminal, mas me mandou até o setor de serviços. Cheguei lá e os dois funcionários estavam ocupados e cumprindo morosamente suas funções. Até que a mesma funcionária que me mandou para lá veio atender no balcão de serviço. Estendi meu livro para ela, mas um casal, que chegou depois de mim no balcão, simplesmente deu a volta por trás de mim e passou seus oito livros primeiro! E ela nem aí!
Até que o outro funcionário ficou livre. Pedi o preço para ele e ele saiu do balcão para ver. Voltou do fundo da loja e disse: "Aquele último leitor lá no fundo da loja (leia-se, lá na PQP) está funcionando..." e me disse o preço do livro. Resumindo: veja você mesma (procure você mesma por todas as leitoras da loja gigante) e não ocupe meu tempo...
O preço era o mesmo da livraria Cultura, onde o atendimento é reconhecidamente superior. Mas a real é que não compraria o livro lá nem que estivesse por um terço do preço. Aliás, duvido que entre na loja outra vez.

4 comentários:

Anônimo disse...

Heyyy super Samy!!
Só avisando que o Arabesque mudou de endereço ^^
http://arabesqueando.blogspot.com/
bjoone
Ket

Anônimo disse...

Ui! Coisas bem parecidas com as q acontecem em Salvador. Acho q calor torra neurônios e cria aversão a um bom atendimento.

vivi disse...

Samy, tem que meter a boca. Ah, fico puta com isso, meto a boca mesmo.
Ô povinho Jhonsen - Jhonsen Braço.

beijo.

Ro Salgueiro disse...

Pois é. Tem, mas acabou. Fico de final!