sexta-feira, julho 16, 2010

Friozinho, aconchego e as coisas na vida que realmente importam

Então, povo, finalmente a pessoa conseguiu sair de férias. Claro que naquele esquema: o último ensaio acadêmico para ser escrito na noite de domingo, embarque segunda às 14h50.
Consegui parar para escrever as 23h (quem me conhece sabe que rendo mais à noite), trabalhei até as 5h30 da manhã, quando tive que fazer uma pausa por problemas técnicos e tirei um cochilo. (Valeu CEEE!><) Reiniciei às 7h, terminei às 11h, revisei e mandei para a divina Cláudia entregar para mim. Ufa! Aí fui tomar um banho, terminar de arrumar as últimas coisas e aeroporto.
Uma chuva, uma chuva, uma chuva em Porto Alegre. Eu de botas, legging, saião, malhas de lâ como de costume. Enfim. Cheguei em São Paulo com 27o. e cozinhei! Que feliz! Bão, cheguei e já fui direto pras grota, digo, pra Cesário Lange que é onde a irmã mora atualmente e ficamos lá nos afofando. O telefone sem sinal.Bão.
Na quarta de manhã vim pra Sampa (porque cidade de 15 mil habitantes é essa beleza: ônibus pra Sampa às 7h e às 17h30. Só. Tive que acordar 6h sem a menor necessidade.:'()e passei a tarde afofando a Meiko. Almoçamos na Liberdade, comprei umas coisinhas, passamos na Fundação Japão (onde eu não ia há séculos, mas aquele lugar não muda, parou no tempo, até o cheiro do carpete é igualzinho) e tomamos um café na Cultura (o pior atendimento em cafés ever). Depois encontrei agente Scully, digo, a Flávia, amiga de muitos anos e melhor dentista do mundo para devolver ao mundo o que o lítio comeu - a integridade da minha arcada inferior. Depois fui pra casa dela afofar, afofar, afofar. Fiquei até ontem à noite, quando vim pra casa do Rê, o irmão que minha mãe não quis me dar, mas o mundo me deu assim mesmo e afofamos madrugada à dentro.
Hoje à noite devem aparecer mais dos meus amigos do Pleistoceno, digo, dos tempos de ECA-USP, para serem devidamente afofados. Adouro.
Sábado e domingo afofo pessoas no Rio e segunda a afofação paulista continua.

Tá friozinho aqui em Sampa (cerca de 13o., nada comparado com os 3o. que marido tá enfrentando em Porto Alegre, mas aqui é inverno...), mas não tem nada mais aconchegante do que ir seguindo por várias pessoas e encontrar pessoas que te amam de verdade, estão "tri a fim" de ver, te receber, saber da sua vida. A fofura dos abraços, os cabelos recém-curtinhos da minha irmã, os braços firmes da sobrinha, o tempo suspenso da Meiko, o sorriso cansado-feliz da Flávia, massagear as costas do meu irmão. Nada disso tem preço no mundo. Nessas horas, ainda que eu não amasse loucamente o que faço, valeria todo e qualquer sacrifício para poder viajar.
Amizade é um tipo de amor também. E estou para dizer para vocês, que é meu tipo de amor preferido. Que não cansa, não tem medo, nem fim, nem ameaça possível. Claro, mas só quando é de verdade.

Falando nisso, tem gente nessa terra que eu gostaria muito de ver/ter visto, mas que, apesar de eu ter avisado antes e tentar contato insistentemente, simplesmente sumiram sem deixar aviso. Isso me chateia muito. Manda um email e diz: "embolou o meio de campo, não vou conseguir te ver dessa vez, desculpe!" Eu compreendo. Mas fazer eu ficar procurando feito louca sem dar retorno, como diria amada sogra, "non se faz".

Enfim, tá bão. Volto para contar outras coisas.
E ratifico: não teria como estar melhor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Amiguinha, estou "tri feliz" por ti e essas sessões de "afofamento". Aproveita bastante, anda com leveza, nem lembra desses dias duros em que pensar dói. Bjs, te amo por ser tão especial assim!!!
Geice

Ah... invejinha boa desses passeios por Sampa que eu não consegui fazer.