E ela passou a andar solta pela cidade e a sentir de outra forma a cor do céu e o cheiro das ruas e as pessoas todas. Porque não precisava mais controlá-los com adjetivos como "fantástico", "tristonho", "delicioso", "nojento", "simpáticos"... Ela apenas os sentia como eram sem tentar classificá-los. Essa experiência libertava tanto, dava tanto prazer mesmo quando causava desconforto que foi se tornando um vício.
Quando se deu conta, cada um de seus passeios se assemelhava a um pequeno vôo.

Um comentário:
Enfim alguém escreveu sobre essa sensação de liberdade sem a hipocrisia de que só há coisas boas quando afinal se aprende a não controlar e sentir, é ótimo ,libertador sim ,mas por não vivermos em um mundo livre essa sensação tbm nos isola .Adorei a vaerdade das suas palavras, parabéns.
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